“A máquina nunca vai substituir o homem”, afirma presidente Renata Gil
A pandemia do Covid-19 escancarou a necessidade do Poder Judiciário em se aperfeiçoar e se atualizar tecnologicamente. Processo eletrônico, teletrabalho, videoconferência e o uso do WhatsApp são algumas das ferramentas para auxiliar a Justiça. Apesar de serem indispensáveis, para a presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Renata Gil, elas nunca substituirão o papel humano nas decisões judiciais.
“A máquina substitui o homem? A inteligência artificial substitui o julgador? Nunca! Não vai substituir. A atividade do juiz é interpretativa e humana. A Justiça é um direito personalíssimo. É uma cláusula pétrea da Constituição. As pessoas têm direito que seu julgamento seja humano também”, disse a magistrada em uma live sobre o futuro da Justiça promovida pela AMB na noite desta quarta-feira (26).
Para Renata Gil, os métodos da “Justiça do futuro” são ferramentas para os julgadores. “Somos 18 mil juízes para 80 milhões de processos. Temos que ser criativos para chegar ao denominador comum e entregar à sociedade um trabalho mais rápido e eficiente”, concluiu.
A transmissão ao vivo falou sobre os novos modelos que vêm sendo consolidados pelo Judiciário. Para o juiz Anderson Paiva, mediador do evento, “o futuro da Justiça depende das iniciativas que são construídas hoje, inclusive no contexto pandêmico”.
Também participaram da live: Isabela Ferrari, juíza do Tribunal Regional Federal da 2ª Região; Pedro Davi Vasconcelos, juiz do Tribunal de Justiça da Paraíba e Esdras Pinto, juiz do Tribunal de Justiça de Roraima.
Assista ao vídeo completo aqui: